quarta-feira, 27 de junho de 2012

Campeão na Bombonera, Pelé receita tranquilidade ao Corinthians


Decisão da Taça Libertadores da América de 1963. Partida de volta entre Boca Juniors e Santos, no mítico estádio de La Bombonera, em Buenos Aires. Os "xeneizes" saem na frente logo no começo do segundo tempo, mas Coutinho empata pouco depois e, a oito minutos do fim, Pelé coloca o Peixe em vantagem e garante o bicampeonato continental ao Alvinegro Praiano.


Mas não é só a lembrança do título que ocupa as memórias do Rei do Futebol sobre o temido "caldeirão" argentino, que nesta quarta-feira, às 21h50m, receberá o primeiro duelo entre Corinthians e Boca, pela final da competição continental deste ano. Em evento na manhã desta quarta, no Museu do Futebol, em São Paulo, Pelé relembrou detalhes de como é jogar na Bombonera e a pressão exercida pela torcida no estádio.

- Jogar lá (Bombonera) é muito complicado. Não havia registros da imprensa, e (vocês) não fazem ideia do que passávamos lá dentro. O Santos já era um time experiente, que só faltava jogar na Lua. Mas lá na nossa recepção, a torcida do Boca já começava a gritar "los macaquitos de Brasil", para desestabilizar. Lembro como se fosse hoje - recordou o ex-jogador.

Pelé também reafirmou sua torcida para que o Corinthians fique com o título da Libertadores - no Santos, o Atleta do Século tem a opção compartilhada por Neymar e pelo presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro - e pediu que o Timão controle os ânimos em solo argentino.

- Apesar da rivalidade que existe, vou torcer para o Corinthians, pois sou brasileiro. A pressão dentro de campo (na Bombonera) é complicada. Espero que o Corinthians tenha essa tranquilidade - resumiu.



FONTE GLOBOESPORTE.COM

0 comentários:

Postar um comentário