Contatado pela direção colorada, o ex-santista Robinho deve definir seu futuro nas próximas semanas, para que o Inter possa finalizar as contratações de peso para as disputas do segundo semestre.
Em 15 dias, os dirigentes devem ouvir uma resposta de Robinho sobre a volta do atacante ao Brasil. Por intermédio do técnico Dunga, uma conversa entre a direção do Inter e Robinho já ocorreu. Os dirigentes ouviram do jogador de 29 anos que em duas semanas um encontro poderia ser marcado. O jogador estará no Brasil após o final do Campeonato Italiano — que termina neste domingo, quando o Milan enfrenta o Siena no Artemio Franchi — e o contato seria feito pessoalmente.
O início das tratativas assustaram. Os cartolas colorados ficaram impressionados com a quantia salarial pedida por Robinho. Para atuar no Inter, o bicampeão brasileiro em 2002 e 2004, braço direito e líder de Dunga na passagem do técnico pela Seleção Brasileira, teria pedido, inicialmente, RS 1,1 milhão mensais. Com uma folha salarial de cerca de R$ 8 milhões, a quantia extrapolaria o teto do clube. Os honorários de Robinho estariam entre os mais altos do Beira-Rio — perto do que recebe o zagueiro Juan, o meia D'Alessandro e o atacante Diego Forlán.
Em contato com Zero Hora, a procuradora do atacante, Marisa Alija Ramos, garantiu que Robinho está feliz no Milan, que ele gosta de Milão, mas não descartaria qualquer proposta que lhe fosse feita. Na quarta-feira, Robinho discutiu asperamente durante o treino do Milan com o técnico Massimiliano Allegri. Chegou a levantar a voz. E foi expulso dos trabalhos.
— Para ele sair do Milan, teria de ser para um clube que cumpre com os salários, um lugar em que a família dele tenha segurança e toda a qualidade de vida que tem atualmente — resumiu a procuradora.
Nos próximos 15 dias, a tarefa dos dirigentes e comissão técnica seria de persuadir o jogador a baixar o valor pedido. Com isso, outro problema surge para que a negociação ocorra: o Santos poderia investir para repatriar o jogador a partir da iminente venda de Neymar. A informação de São Paulo de que o craque santista já estaria negociado com o futebol espanhol e que Robinho seria a reposição à altura de Odílio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, pode fazer sombra ao sonho colorado. No início do ano, o time paulista tentou repatriar o atacante, mas o Milan só aceitou iniciar tratativas por, no mínimo, 10 milhões de euros.
Para ter Robinho, o Inter deve vender Leandro Damião, embora a diretoria não descarte a possibilidade da permanência do camisa 9. O Inter teria dinheiro em cofre para tirar o jogador do Milan, mas a venda de Damião, após a transação, seria mais que emergencial. No início do ano, uma proposta de 18 milhões de euros (R$ 47 milhões) do Tottenham chegou ao presidente Giovanni Luigi. Disposto a liberar o atacante, a venda não foi concretizada devido à negativa de Damião em transferir-se para a Inglaterra.
Da Europa, a informação é de que o Tottenham investiria novamente no artilheiro colorado após a Copa das Confederações. Como o Inter é dono de 70% dos direitos econômicos do centroavante da Seleção Brasileira — o restante pertence ao Atlético de Ibirama (SC) —, os milhões que entrariam no caixa do clube serviriam para repatriar Robinho.
Em 15 dias, os dirigentes devem ouvir uma resposta de Robinho sobre a volta do atacante ao Brasil. Por intermédio do técnico Dunga, uma conversa entre a direção do Inter e Robinho já ocorreu. Os dirigentes ouviram do jogador de 29 anos que em duas semanas um encontro poderia ser marcado. O jogador estará no Brasil após o final do Campeonato Italiano — que termina neste domingo, quando o Milan enfrenta o Siena no Artemio Franchi — e o contato seria feito pessoalmente.
O início das tratativas assustaram. Os cartolas colorados ficaram impressionados com a quantia salarial pedida por Robinho. Para atuar no Inter, o bicampeão brasileiro em 2002 e 2004, braço direito e líder de Dunga na passagem do técnico pela Seleção Brasileira, teria pedido, inicialmente, RS 1,1 milhão mensais. Com uma folha salarial de cerca de R$ 8 milhões, a quantia extrapolaria o teto do clube. Os honorários de Robinho estariam entre os mais altos do Beira-Rio — perto do que recebe o zagueiro Juan, o meia D'Alessandro e o atacante Diego Forlán.
Em contato com Zero Hora, a procuradora do atacante, Marisa Alija Ramos, garantiu que Robinho está feliz no Milan, que ele gosta de Milão, mas não descartaria qualquer proposta que lhe fosse feita. Na quarta-feira, Robinho discutiu asperamente durante o treino do Milan com o técnico Massimiliano Allegri. Chegou a levantar a voz. E foi expulso dos trabalhos.
— Para ele sair do Milan, teria de ser para um clube que cumpre com os salários, um lugar em que a família dele tenha segurança e toda a qualidade de vida que tem atualmente — resumiu a procuradora.
Nos próximos 15 dias, a tarefa dos dirigentes e comissão técnica seria de persuadir o jogador a baixar o valor pedido. Com isso, outro problema surge para que a negociação ocorra: o Santos poderia investir para repatriar o jogador a partir da iminente venda de Neymar. A informação de São Paulo de que o craque santista já estaria negociado com o futebol espanhol e que Robinho seria a reposição à altura de Odílio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, pode fazer sombra ao sonho colorado. No início do ano, o time paulista tentou repatriar o atacante, mas o Milan só aceitou iniciar tratativas por, no mínimo, 10 milhões de euros.
Para ter Robinho, o Inter deve vender Leandro Damião, embora a diretoria não descarte a possibilidade da permanência do camisa 9. O Inter teria dinheiro em cofre para tirar o jogador do Milan, mas a venda de Damião, após a transação, seria mais que emergencial. No início do ano, uma proposta de 18 milhões de euros (R$ 47 milhões) do Tottenham chegou ao presidente Giovanni Luigi. Disposto a liberar o atacante, a venda não foi concretizada devido à negativa de Damião em transferir-se para a Inglaterra.
Da Europa, a informação é de que o Tottenham investiria novamente no artilheiro colorado após a Copa das Confederações. Como o Inter é dono de 70% dos direitos econômicos do centroavante da Seleção Brasileira — o restante pertence ao Atlético de Ibirama (SC) —, os milhões que entrariam no caixa do clube serviriam para repatriar Robinho.
Foto: Divulgação
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